Família e aceitação
Uma em cada 36 crianças possui diagnóstico de T.E.A, você provavelmente, conhecerá alguém próximo a você que tenha um filho, neto, sobrinho autista, ou na escola, seu filho encontrará uma criança com T.E.A, então quando focamos neste tema é porque, de fato, é necessário informar-se para não julgar, ou acolher.
Quando uma família recebe o diagnóstico, um mundo de incertezas e culpa se abre, um caminho de terapias que muitas vezes não são fáceis de conseguir, muita exclusão, e a difícil aceitação fazem parte do combo, em muitos casos a família precisa de psicoterapia, e com certeza precisam de uma rede de apoio, no meio familiar e fora dele. Muitas vezes o choque do diagnóstico e a demora na aceitação, atrasa o início das terapias necessárias, por mais que seja uma criança TEA nível 1 de suporte, a terapia é de extrema importância para conhecer as formas de ajudar aquela criança.
Estudos mostraram que o estresse parental entre os familiares das pessoas com TEA parece proporcional ao comprometimento da interação social da criança: “Quanto menor a responsividade nas interações sociais dos filhos, maior é o comprometimento dos pais” (FAVERO & SANTOS, 2005). Nosso olhar deve estra voltado para a família também, oferecendo um suporte emocional, tornando o processo menos pesado e difícil.
Se você conhece, tem algum familiar, ou até você mesmo está passando pelo processo de investigação e diagnóstico, busque apoio emocional/terapêutico, lembre-se que a criança TEA irá sentir e refletir o ambiente ao seu redor.
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