Sou do tempo que...
Continuando a Blogagem Coletiva promovida pelo blog Café entre amigos, vamos falar de um tema adorável, "Sou do tempo que...".
Quando eu ouvia meus pais falando assim me parecia uma possibilidade tão distante falar de um tempo que passou e ficou longe.... Hoje esse tempo também é meu. E com certeza desse sentimento advém a grande vontade de viver o que eu ainda não vivi. Não sou mulher se arrependimentos. Olhar para trás e ter memórias ricas são em parte resultado de sempre ter sido intensa.
Sou do tempo que...
Fiquei realizada quando ganhei o meu micro system, aos 15 anos, com duas entradas para fita K7 (você conhece?). Escutei muito o aparelho, gravei muitas músicas quando tocavam na rádio, e só deixava de ouvir quando saía na rua...e ouvia meu walkman (com fita k7, claro!). Eu tinha um aparelho igual esse da fotomade in Paraguay, óbvio! hahaha.
Meu avô tinha uma e eu me sentia maravilhada diante dela. Tenho até um curso que me ensinou digitar com todos os dedos, nas primeiras aulas os mindinhos ficavam doloridos, pois as teclas eram duras! Quando fiz teste para um emprego foi feito em uma sala com 30 máquinas dessas sendo datilografadas as mesmo tempo...pressão total! (ah, sim, passei no teste). Então deixei de achar muita graça.
...se falava batuta, meu chapa, ele é um pão, ela é um xuxuzinho...
...haviam as famosas "festinhas americanas"e eu nunca me dei bem nelas, hahaha.
...professor era professor e não babá de filho alheio.
...se respeitava os mais velhos.
...o sentimento de família era cultivado.
Poderia citar muitas outras coisas, mas...finalmente, sou do tempo em que o amor fazia a diferença. Hoje o amor é considerado brega. Sei que estou completamente démodé...Penso que só o amor é capaz de resgatar pessoas e valores, embora hajam pessoas que quase conseguem me convencer do contrário.
Quando eu ouvia meus pais falando assim me parecia uma possibilidade tão distante falar de um tempo que passou e ficou longe.... Hoje esse tempo também é meu. E com certeza desse sentimento advém a grande vontade de viver o que eu ainda não vivi. Não sou mulher se arrependimentos. Olhar para trás e ter memórias ricas são em parte resultado de sempre ter sido intensa.
Sou do tempo que...
...se ouvia disco!
Imagem by Nois Cultura Urbana - Flickr
Nada das facilidades em mp3. Minha geração ainda curtia o velho e bom disco ou LP (long play), com a qual se devia ter o máximo de cuidado para não riscar, se não a música engatava e era um abraço. Funciona com uma agulha sobre um suporte que gira e é esse contato que faz tocar. Quando comecei a trabalhar em rádio, em 1994, havia acabado de chegar o primeiro aparelho de cd.
...o "must" era ter um Micro System ou Walkman!
Imagem by Daryl Mitchell - Flickr
Fiquei realizada quando ganhei o meu micro system, aos 15 anos, com duas entradas para fita K7 (você conhece?). Escutei muito o aparelho, gravei muitas músicas quando tocavam na rádio, e só deixava de ouvir quando saía na rua...e ouvia meu walkman (com fita k7, claro!). Eu tinha um aparelho igual esse da foto
...as garotas brincavam de Barbie até os 15 anos.
Imagem by Fredycat - Flickr
E a minha única preocupação era se deveria ou não fazer uma nova roupinha para ela. Hoje em dia, nessa idade, as meninas já querem mesmo é "passar o rodo"...ou brincar com bonecos da vida real! O que me faz lembrar que eu sou do tempo que...
...crianças brincavam de roda.
Imagem by Amanda Truss - Flickr
E de uma porção de outras coisas até uns 12, 13 anos. Hoje em dia o repertório entre os seis anos já começa em "eu quero tchu, quero tcha...". Fora as outras brincadeiras maravilhosas da época: passa-anel, elástico, stop, esconde-esconde, pega-pega, queimada (nooooossa, como joguei!), amarelinha. Hoje em dia os jogos eletrônicos dominam, o que limita bastante o desenvolvimento motor, físico e social da criança. Tento conservar isso com os pequenos.
...trocávamos cartas e não e-mails.
Imagem by Freepik
Tudo bem que a coisa fica muito mais fácil e rápida com o e-mail. Mas eu, que já gostava de escrever, ficava superfeliz quando chegava em casa e havia chegado alguma correspondência para mim, geralmente de algum amigo. Até hoje tenho guardada várias correspondências, porque o escrito do papel é um pedacinho da pessoa que, de alguma forma, ficou ali.
...se usava máquina de datilografia.
Imagem by Freepik
Meu avô tinha uma e eu me sentia maravilhada diante dela. Tenho até um curso que me ensinou digitar com todos os dedos, nas primeiras aulas os mindinhos ficavam doloridos, pois as teclas eram duras! Quando fiz teste para um emprego foi feito em uma sala com 30 máquinas dessas sendo datilografadas as mesmo tempo...pressão total! (ah, sim, passei no teste). Então deixei de achar muita graça.
...se falava batuta, meu chapa, ele é um pão, ela é um xuxuzinho...
...haviam as famosas "festinhas americanas"
...professor era professor e não babá de filho alheio.
...se respeitava os mais velhos.
...o sentimento de família era cultivado.
Poderia citar muitas outras coisas, mas...finalmente, sou do tempo em que o amor fazia a diferença. Hoje o amor é considerado brega. Sei que estou completamente démodé...Penso que só o amor é capaz de resgatar pessoas e valores, embora hajam pessoas que quase conseguem me convencer do contrário.
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