A arte da Interpretação: fechando ciclos




Sexta-feira da Paixão. Dia Nacional da Literatura Infantil. Com os dias de folga pela frente, retomo minhas atividades no blog e visitas. Eu tô voltando... ♪♫

Fechando um ciclo de postagens, quero relembrar a variedade de interpretações que surgiram com o post dos quadrinhos, esse --->  aqui. Desde o ano passado penso na questão da interpretação. Quando comecei a escrever acreditava - erroneamente - que o que está escrito, está escrito, e ponto final. Com a vivência da experiência da escrita de postagens, e-mails, atualizações do Face, e com estudos sobre a construção da formação interpretativa dos alunos, descobri o quanto pode ser vasto o universo dos pontos de vista. Perigoso ou fascinante.

Inclusive já li em alguns vizinhos blogueiros a chateação que a interpretação errada sobre os escritos pode causar. Hoje entendo que existem as lacunas das entrelinhas, que são preenchidas pelos conceitos pessoais de cada um, resultados de suas vivências, ideias, conhecimento, contexto de vida, seus medos, amores... o que gera essa gama de vertentes nem sempre compreendidas.

Percebo que hoje me reservo no escrever com receio de causar interpretações erradas. Desenvolvi mais  facilidade para me fechar, do que para me abrir, e considero isso necessário, porém desconfortável. Também aprendi com uma sábia amiga a importância de aprender a se distanciar de uma leitura e tentar enxergá-la sem influência direta das nossas convicções. Isso ajuda bastante a manter o equilíbrio, a confiança e a serenidade.

Interpretar a ação da escrita puramente, sem julgamentos ou interferências, amplia a chance de justiça. Não é fácil e nem sempre é possível - ainda escorrego vez ou outra, mas pode ser exercitado. Por outro lado, apresentar outro ponto de vista sobre determinada situação pode ajudar a enxergar um aspecto que nossas experiências e emoções não permitiram, o que pode ser enriquecedor sob o ponto de vista da aprendizagem.

O importante é não tomar as coisas como pessoais, é aprender a ler sem assumir uma postura defensiva ou crítica demais. A leitura precisa ser uma experiência enriquecedora e produtiva, tanto para o escritor, como para o leitor. Precisa servir para construir pontes que encurtem distâncias, e não barreiras de críticas e autoproteção.

E por falar em leitura, estamos na semana do Book Crossing Blogueiros, promovido pelo blog Luz da Luma. Que tal libertar de um livro para que outro possa realizar a experiência da leitura? Eu já separei o meu. o/ Informações aqui. Na Fanpage tem um video mostrando exemplos de como funciona o Book Crossing.




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