#25UmaCor - "É possível nunca ser magoado?"
Obs: descobri que pulei uma das fotos do desafio, kkkkk, "corredor", amanhã, terça, volto com o tema "eu", no dia certo. :)
Meu computador hoje está leeento.... quase desisti de postar, rsrsrsr. Quando li que o tema era "uma cor", lembrei logo dessa aquarela que fiz há algum tempo. Uma cor é muito pouco... tão bom quando temos a percepção de que a vida oferece tantas cores!!!!
Isso me fez lembrar também de um vídeo que assisti há algumas semanas. Cheguei nele por indicação quando ouvia um workshop sobre o que mantém nosso brilho em alta. A mágoa, com certeza, colabora para que nossa luz fique fraquinha e em casos severos, quase se apague.
Krishnamurti era um indiano muito calmo e sábio que dava palestras e escreveu livros sobre a consciência. Muito franco e nada alienado, suas lições me parecem bem sólidas apesar de (ainda) não ter explorado seu material.
No vídeo "é possível nunca ser magoado?", Krishnamurti explora os danos severos e cruéis da (auto) comparação e mostra que quando nos magoamos é porque de alguma forma "vestimos" imagens que as pessoas nos colocam ou que nós nos colocamos e sofremos muitas vezes por sentir ferido um eu que nem faz parte de nós. São dez minutos que valem a reflexão.
Desde que assisti por vezes fico pensando sobre seu ponto de vista, lembrando as vezes em que me magoei e vejo que faz muito sentido. A mágoa aconteceu primordialmente, ou porque me senti comparada (ou me comparei) a alguém sob a ótica inferior - não sou tão pouco (ou será que não me sinto assim, já que me atingiu?) - ou superior (nunca chegarei lá OU tenho que chegar lá OU não atendo a expectativa OU fulano é melhor que eu...).
Então, lá no fundo, primeiramente somos magoados por nós mesmos. É ruim por ser bem masoquista, mas também bom, porque se temos consciência disso (algo do qual não pudemos escapar na infância, mas agora, sim) podemos então passar a nos vigiar para não nos magoarmos mais sem, no entanto, nos fecharmos para o mundo.
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