Emmy 2018: o amor!
imagem: getty images
Quem me acompanha por aqui há algum tempo, sabe o quanto gosto de assistir premiações, pelo fato de poder conhecer o lado subjetivo que emerge com a surpresa do prêmio, o que propicia falas bastante interessantes. Ontem tivemos a 70ª edição do Emmy, premiação das séries. Particularmente série não é meu ponto forte, embora assista algumas. Por exemplo, a minha preferidíssima da temporada foi The Alienist, que não levou prêmio algum, rsrsrsrs.
Porém, a meu ver, foi uma das premiações mais bonitas das últimas temporadas, tanto pelo glamour dos looks e vestidos de muito bom gosto - a maioria nas cores preto, branco ou vermelho - quanto pelo amor que pairou em vários discursos.
Isso me encantou, e me levou a pensar: será que consegui criar mais espaço interno para o amor, uma vez que o que observamos da realidade corresponde ao que temos interiormente? Abrindo um parênteses, no processo de catarse provocados por terapias naturais ou convencionais - por acaso, tema do vídeo de hoje no meu canal - colocamos para fora os sentimentos negativos escondidos na sombra.
Quanto mais catarse, mais espaço interior abrimos para novos sentimentos e este espaço vazio deve ser preenchido por bons sentimentos: alegria, paz, amor, gratidão, perdão. Se voltamos a encher este espaço com sentimentos negativos, a catarse perde seu sentido, uma vez que costuma ser um processo bastante doloroso.
Voltando ao Emmy, além da admirável vitalidade, lucidez e doçura de Betty White (96 anos), teve o pedido de casamento ao vivo por Glen Weiss - ao qual a reação da noiva deixou claro que foi, de fato, uma surpresa inesperada - ao passo de que Matthew Rhys disse que "levaria um soco na boca se pedisse a amada em casamento", kkkk, uma declaração de amor bem às avessas.
Mas a declaração que realmente tocou fundo no meu coração nem foi o pedido de casamento, e sim a declaração - que talvez tenha passado despercebida - de Barren Cris, ao dizer "Você abaixou a janela e levantou a música da minha vida". Será que mais alguém percebeu, ou só eu?
Talvez porque esta é a visão que se afina com a minha em relação à relacionamento, ao homem que desperta meu amor, e me define o amor de verdade: algo que liberta a alma e os sentimentos, traz melodia para a vida, convida a um passeio da alma numa tarde de sol com janelas abertas e música boa. Uma inteligente visão metafórica de que a outra pessoa propicia o prazer de viver e de ser quem se é, que quando se está junto a preocupação com a vida lá fora fica em segundo plano, porque há melodia e brisa na relação. Isso é realmente profundo e significativo, e se você conhece alguém que lhe traz essa sensação, não num furor de paixão, mas na raiz de um sentimento sólido e duradouro, então essa pessoa realmente é capaz de criar espaço para uma relação feliz, embora às vezes a percepção esteja tão embaçada pelos percalços da vida, que não se consiga perceber.
Reconheço que essa minha percepção, tão sutil e intrínseca, é o resultado desse constante criar espaço interno para o amor e de amar alguém tanto assim - por isso mesmo tão rara, numa realidade onde o normal são relações monótonas de janelas fechadas, no qual atitudes de pedidos de casamento públicos - não desmerecendo o gesto - tem muito mais destaque do que uma frase tão significativa.
Voltando ao Emmy, além da admirável vitalidade, lucidez e doçura de Betty White (96 anos), teve o pedido de casamento ao vivo por Glen Weiss - ao qual a reação da noiva deixou claro que foi, de fato, uma surpresa inesperada - ao passo de que Matthew Rhys disse que "levaria um soco na boca se pedisse a amada em casamento", kkkk, uma declaração de amor bem às avessas.
Mas a declaração que realmente tocou fundo no meu coração nem foi o pedido de casamento, e sim a declaração - que talvez tenha passado despercebida - de Barren Cris, ao dizer "Você abaixou a janela e levantou a música da minha vida". Será que mais alguém percebeu, ou só eu?
Talvez porque esta é a visão que se afina com a minha em relação à relacionamento, ao homem que desperta meu amor, e me define o amor de verdade: algo que liberta a alma e os sentimentos, traz melodia para a vida, convida a um passeio da alma numa tarde de sol com janelas abertas e música boa. Uma inteligente visão metafórica de que a outra pessoa propicia o prazer de viver e de ser quem se é, que quando se está junto a preocupação com a vida lá fora fica em segundo plano, porque há melodia e brisa na relação. Isso é realmente profundo e significativo, e se você conhece alguém que lhe traz essa sensação, não num furor de paixão, mas na raiz de um sentimento sólido e duradouro, então essa pessoa realmente é capaz de criar espaço para uma relação feliz, embora às vezes a percepção esteja tão embaçada pelos percalços da vida, que não se consiga perceber.
Reconheço que essa minha percepção, tão sutil e intrínseca, é o resultado desse constante criar espaço interno para o amor e de amar alguém tanto assim - por isso mesmo tão rara, numa realidade onde o normal são relações monótonas de janelas fechadas, no qual atitudes de pedidos de casamento públicos - não desmerecendo o gesto - tem muito mais destaque do que uma frase tão significativa.
Os grandes feitos tem sido muito mais valorizados do que os gestos. Está justificada a necessidade a nível de humanidade, de se criar mais espaço interno para o amor.
Você ama alguém que lhe desperta essa sensação?
Você ama alguém que lhe desperta essa sensação?
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