Como saber se uma criança é autista?
Para saber se uma criança tem Transtorno de Espectro Autista (TEA), não existe um conjunto de sintomas iguais, cada autista é único.
Dentro do espectro existem características às quais as pessoas se encaixam ou não, e para ser diagnosticado é necessário existir um conjunto desses comportamentos. O diagnóstico não é caseiro, é preciso passar por uma série de profissionais como neuropediatra, psicólogo, fonoaudiólogo e otorrino para saber se uma criança faz parte deste grupo.
Algumas das características mais frequentes e que podem dar pistas para levar a buscar um diagnóstico são:
Pouco ou nenhum contato visual;
Não atende ao ser chamado pelo nome;
Ausência de reconhecimento das vozes da mãe e do pai;
Atraso na aquisição do balbucio (9 meses);
Falta de resposta a expressões faciais, não sente o impulso de imitar;
Ausência de atenção partilhada;
Falta de necessidade de estar perto de outros;
Isolamento;
Falta de intenção comunicativa;
Falta de reciprocidade social ou emocional;
Atraso no desenvolvimento da linguagem oral;
Acentuada incapacidade para iniciar ou manter uma conversação com os outros;
Dificuldades em manter contato visual e interpretar expressões faciais;
Estereotipias, gestos repetitivos, sacudir as mãos ou pés, barulhos com a boca;
Inflexibilidade a alterações na rotina, insistem nas repetições e reagem negativamente perante pequenas alterações;
Hiperfoco, com interesses altamente fixos e restritos de uma forma exagerada;
Hipersensibilidade a estímulos externos, barulhos, luzes, determinados tecidos;
Ter uma aparente indiferença à dor ou à temperatura.
A necessidade das estímulos e terapias não é para “normalizar” o comportamento da pessoa com TEA, e sim para compreendê-lo, ajudando a transpor barreiras, estimulando sua independência, para que viva e trabalhe de forma autônoma na fase adulta.
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Imagem: Canva
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