Reflexões sobre o Livro A República, de Platão

 


O ato de rezar é pedir? Agradecer? Ou uma promessa? O homem é um ser movido por desejo e prazer, que ao longo da história acabou desenvolvendo a retórica e a argumentação para expressar suas necessidades. A velhice traz paz e liberdade, porque nesta idade a pessoa se preocupa apenas com o essencial, pois o limiar da velhice é a sabedoria conquistada.

A fase da vida se torna penosa se o indivíduo não está bem consigo mesmo, aí surge à pergunta: o que pensar diante da morte? O que é justiça nesse contexto? Devolver a cada um o que lhe cabe? Aos amigos se faz o bem e não o mal? A justiça é útil em tempo de paz? Pensando no coletivo e no particular, já que o conhecimento de um objeto implica o conhecimento de seu contrário.

Qual é a lógica humana? Bons de um lado e de outro os maus? A justiça é uma virtude humana? Ou dos deuses dada aos homens? O que define alguém justo e injusto? A justiça é um atributo dado por um governo ou sistema? Nascemos com a justiça? Ou adquirimos a justiça ao longo da vida? Ou a vida é uma eterna convenção linguística?

O homem podemos dizer que é feito de vontades e necessidades, assim colocamos a justiça ou como virtude ou faculdade? A injustiça é mais vantajosa do que a justiça? A injustiça pode trazer a felicidade tão almejada pelas pessoas? Qual é a regra de vida que cada um de nós deve seguir para viver de maneira mais proveitosa?

Governar é cuidar das pessoas? Qual a essência da justiça? As pessoas de bem governam por necessidade, já que não pensam em riquezas e nem em honrarias? A vida do justo é mais proveitosa então? Ser justo é ser bom e sábio? O que é justiça comparada à injustiça? Virtude ou vício? A justiça gera concórdia e amizade?

Se o homem é um ser de vontades, ele pode ser justo? A justiça traz felicidade para uma alma insaciável? A justiça é virtude e injustiça é vício da alma? Ao final desse primeiro livro, a pergunta que permeia todas as páginas é: a justiça traz a verdadeira felicidade?


PLATÃO. A República – Livro I. – São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1965.


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